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quinta-feira, 15 de junho de 2017

BARATAS

Existem há aproximadamente 400 milhões de anos e sofreram pouquíssimas alterações. A maioria das 4.000 espécies existentes é de origem tropical ou subtropical.
Apenas 1% das espécies possui hábitos domissanitários. Têm como regra corpo achatado e largo. As baratas são classificadas, do ponto de vista prático, em silvestres e domiciliares ou domésticas. As silvestres são bastante numerosas, são encontradas no solo, sob pedras, entre folhas secas e plantas. As domiciliares vivem dentro de residências, hotéis, restaurantes, etc. No Brasil, quatro espécies domiciliares apresentam grande importância: Blattella germanica, conhecida como barata francesinha ou alemã, Periplaneta americana, conhecida como barata de esgoto e as mais raras Supella longipalpa e Blatta orientalis. Possuem habito noturno (são mais ativas à noite), quando saem do esconderijo a procura de alimento, água ou para acasalamento. Na falta de alimento ou água, podem sair do abrigo durante o dia. São onívoras, se alimentam tanto de origem animal quanto de vegetal. Por possuírem corpo achatado tem preferência por fazer abrigo em frestas e fendas. Não são sociais, mas são gregárias, pois liberam um feromônio de agregação através das fezes com cheiro característico. Estão entre os mais importantes insetos em estabelecimentos residenciais e comerciais, capazes de disseminar organismos patogênicos, causadores de inúmeras doenças alérgicas, respiratórias, entéricas, parasitárias e virais. A contaminação nos alimentos pode ocorrer por fezes, vômitos, baratas mortas e germes patogênicos. Também eliminam uma secreção repugnante de sua boca e glândulas que se abrem no corpo, impregnando alimentos com os quais entram em contato com cheiro característico.
Seu ciclo de vida é de metamorfose simples: ovo – ninfa – adulto.
As ninfas e as adultas são semelhantes, diferenciando-se no tamanho e adição de asas, as ninfas vão passando por fases e mudas até atingirem o estágio adulto (pares de asas completas). Nascem brancas, porém em poucas horas assumem a coloração típica.
As fêmeas produzem ovos e os arrumam aos pares, em uma cápsula ou ooteca. Estas ootecas podem ser depositadas ou grudadas em superfícies próximas às fontes de alimentos ou carregadas com as baratas de 24 a 48h antes da eclosão dos ovos e nascimento das ninfas. O desenvolvimento da ninfa em adulto está diretamente relacionado com a temperatura e umidade. Preferem abrigos próximos às fontes de alimentos, com alta temperatura e alta umidade, onde vivem cerca de 75% de seu tempo, de forma aglomerada.
Danos causados por baratas
• Danos em alimentos, livros, roupas e documentos; • Impregnação com cheiro característico; • Medo, pavor e susto; • Transmissão de agentes causadores de doenças (poliomielite, salmonela, lepra, amarelão, etc.).
Blatella germanica (barata alemã)
Uma fêmea pode depositar de 4 a 8 ootecas durante a vida, cada ooteca medindo 8mm x 3mm e contendo geralmente 30 a 45 ovos. O número de ovos diminui um pouco, à medida que as posturas são feitas. A ooteca é mantida presa ao corpo da fêmea e é solta somente quando o desenvolvimento embrionário está quase terminado (em torno de dois dias antes de eclodir). Vivem em residências, restaurantes, hotéis, despensas, navios e etc., mas a cozinha é o seu lugar preferido. Os adultos podem viver até um mês sem comida e até duas semanas sem água.
Periplaneta americana (barata de esgoto)
Espécie grande. A fêmea realiza a postura em fendas ou cantos escuros protegidos. A ooteca é carregada durante apenas um dia pela fêmea na extremidade do seu abdômen, ate que deposita num local considerado seguro. O período de incubação dos ovos depende da temperatura e umidade. As ninfas forçam a parede da ooteca, abrindo-a em duas metades, podendo sair para o lado externo. Podem realizar pequenos voos no verão, porém preferem ir de um local a outro andando. Frequentam lugares úmidos como lixos, esgotos, ralos e grelhas, podendo agir como agentes transmissores de doenças.
Supella longipalpa
Espécie pequena, conhecida popularmente como barata marrom. Muito semelhante a barata alemã, porém com coloração mais clara e realizam curtos e rápidos vôos. Realizam postura da ooteca em fendas ou em cantos escuros.
Blatta orientalis
Espécie de tamanho médio. Parecida com a barata de esgoto, porem não apresenta asas completas. Muito encontrada em áreas externas, úmidas e jardins.


FRIO, BACTERIAS E O AR CONDICIONADO


Bactéria no ar condicionado
podem causar doenças graves.
A falta de limpeza nos filtros e dutos de ar refrigerado propicia o desenvolvimento de micro-organismos – fungos, bactérias e leveduras – que podem levar os ocupantes de ambientes climatizados a contraírem doenças respiratórias, infecciosas ou alérgicas.
O maior perigo está na presença da Legionella pneumophyla – bactéria que habita dutos de ar-condicionado, torres de refrigeração de água e bebedouros e que causa a legionelose, podendo se manifestar de duas formas: doença do legionário – um tipo grave de pneumonia – e a febre de Pontiac.
O contágio da doença do legionário ocorre pela inalação de gotas de água contendo a Legionella, que se aloja nos alvéolos pulmonares.
O período de incubação é de dois a dez dias, surgindo em seguida os sintomas de febre, tremores, tosse seca ou purulenta e dores de cabeça.
A doença é curável, desde que diagnosticada a tempo, e o tratamento é feito com antibióticos.
Pessoas com sistema imunológico comprometido, doenças respiratórias ou problemas cardíacos – especialmente idosos – são as mais propensas ao contágio. Para a eficácia do tratamento, é necessário diagnóstico diferencial com outros tipos de pneumonia.
A Legionella pode estar presente em casos isolados ou desencadear epidemias de pneumonia em empresas – casos de contato com a mesma fonte de organismos e não de transmissão entre pessoas.
A bactéria foi descoberta em 1976, quando mais de 200 idosos que participavam de uma convenção de legionários (veteranos de guerra) em um hotel na Filadélfia, Estados Unidos, infectaram-se e desenvolveram uma forma inicialmente não solucionada de pneumonia.
Todos foram hospitalizados em estado grave e 34 morreram. A mesma bactéria foi o motivo da morte, em 1998, do ex-ministro das Comunicações Sérgio Motta.
A febre de Pontiac é uma infecção tipo gripe causada pela inalação de água contaminada com muitos tipos de bactérias, dentre elas espécies de Legionella.
Os doentes apresentam febre, tremores, mal-estar e dores de cabeça e musculares, mas sem complicações.
O período de incubação varia de 12 a 36 horas e, por ser muito curto, não permite a infecção e multiplicação bacteriana.

Novas publicações, novos serviços

em breve vamos incluir novas postagens, agora relacionadas ao nosso novo segmento.
Dedetização e controle de pragas urbanas.